Além dos pelos branquinhos, cães idosos apresentam mudanças no comportamento.
E os tutores precisam se adequar para proporcionar cuidados específicos e diferentes de um filhote e de um cachorro adulto.
Como também agir de forma preventiva, a mais adequada para oferecer qualidade de vida nesse inevitável período da jornada dos animais domésticos.
Leia no texto uma pequena lista de cuidados para colaborar com o dia a dia do seu cachorro durante essa etapa.
Mudanças da idade
O organismo do cachorro sofre alterações morfológicas e fisiológicas naturais e o tutor deve compreender que o seu companheiro precisa de cuidados específicos.
E quando são idosos? O período senil dos doguinhos é medido de acordo com o porte.
Em geral, quando o cachorro completa 7 anos de vida já é considerado um idoso.
Nesse período, os pets estão mais vulneráveis à dor, a saúde está mais frágil e as visitas preventivas ao veterinário são essenciais.
O tutor vai perceber a redução no metabolismo.
O bichinho não apresenta mais energia como antes nos passeios e precisará de mais horas de sono para se recuperar do dia.
Dessa maneira, conhecer os limites da idade avançada vai possibilitar a criação de condições especiais para manutenção do bem-estar.
Acompanhe as dicas abaixo, siga à risca e curta ao máximo a companhia desse conjunto de amor, lealdade e alegria.
- Redução do impacto do dia a dia
A indicação é fazer uma vistoria da casa.
Amortecer a experiência do doguinho no ambiente doméstico e posicionar rampas de acesso para diminuir o impacto gerado pela circulação do cachorro no espaço.
- Caminhas acolchoadas
Camas mais acolchoadas porque é comum o cão idoso sentir mais frio.
Mais ainda, as caminhas posicionadas mais distantes dos chão podem evitar tanto a frieza quanto a umidade.
- Controle da dieta
Controlar a quantidade de comida. É recomendável uma atenção ainda maior com a alimentação.
Aumentar a riqueza de Vitamina C, Vitamina E, selênio e betacaroteno na dieta.
Prevenir a obesidade é extrema importância nesse momento da vida do animal doméstico.
Leia aqui sobre os riscos da obesidade em animais domésticos.
- Exercícios e adestramento moderados
Reduzir ok, parar jamais!
Mantenha as atividades regulares e curtas. Alguns exercícios ajudam a manter os músculos e o coração do seu pet em perfeito estado.
- Desobediência
Relatos de comportamento de desobediência são comuns sobre cães mais velhos.
Atenção, quando o seu cão idoso apresenta comportamento de desobediência. Isso pode ser sinal de dor.
- Xixi fora do tapete
Xixi fora do lugar pode ser sinal de incontinência urinária. Aumentar espaço de banheiro dentro de casa.
Redistribuir espaços para o dog não precisar se deslocar muito para fazer o xixi.
- Dentes e Unhas
Atenção aos dentes, consultas ao veterinário para acompanhamento e escovação devem ser rotineiras.
O processo de envelhecimento aumenta o surgimento de tártaro.
Ainda mais se em determinado período, o cachorro precisou utilizar antibióticos para tratar de doenças específicas.
Assim, como os dentes mais sensíveis, as unhas dos cães ficam quebradiças, ressecadas e precisam ser aparadas com mais cuidado.
- Hidratação
Estimule o consumo de água em abundância. A saúde dos rins precisa ser grande preocupação na velhice.
- Prisão de ventre
Os órgãos são diretamente prejudicados no processo de envelhecimento, o que resulta em prisão de ventre e a constipação causa dor ao defecar.
Infelizmente é um sintoma normal e para amenizar, mais fibras e hidratação no dia a dia no seu animalzinho.
- Visão enevoada
Chamada patologicamente de esclerose nuclear, é uma doença na qual a lente ocular fica enevoada.
É uma doença ocular, no entanto, e para felicidade dos tutores, não causa cegueira no pet.
Isso vale acompanhar com o veterinário.
A idade em avanço do seu companheiro pede mais atenção e carinho.
Além de manutenção da rotina com exames regulares, que deve ser feito em qualquer idade, mas se torna imprescindível na velhice.