Você ama tanto seu bichinho de estimação que o considera como filho? Se pararmos para pensar, a chegada de um cachorro alegra qualquer lar e torna seus donos pessoas mais felizes, tal qual uma criança faria. Mas, assim como os bebês, cuidar da saúde de um animal requer muita atenção e dedicação, por isso é preciso estar inteirado do assunto.

Para início de conversa, é necessário oferecer uma dieta equilibrada aos nossos amigos de quatro patas para garantir seu bem-estar e qualidade de vida. O ditado “você é o que você come” também se aplica aos cachorros, pois é por meio de uma alimentação adequada que todas as suas funções fisiológicas funcionarão com plenitude. Dessa forma, seu parceiro será mais saudável e, inclusive, mais longevo.

Parece simples, mas muitos tutores de “primeira viagem” deixam passar despercebidos detalhes básicos em relação à saúde dos animais, o que pode acabar os prejudicando no futuro. Para que isso não aconteça, reunimos dicas neste artigo para você aprender a alimentar seu pet de maneira correta e segura.

Cães X Gatos

Antes de explicar a alimentação canina, é necessário destacar que não existe relação entre gatos e cachorros quando o assunto é comida. Apesar de possuírem semelhanças, esses peludos são de espécies diferentes, portanto cada um tem uma particularidade e precisa de um cuidado distinto.

A grande diferença entre os dois bichinhos de estimação é a quantidade de proteína. Os felinos precisam de uma proporção maior desse nutriente que seus amigos caninos.

Tendo isso em vista, devemos lembrar que os cães são considerados onívoros, enquanto os gatos são carnívoros. Logo, mesmo que os cachorros também precisem de proteínas, essa não é base de sua alimentação.

Como alimentar seu cachorro

A dieta dos cães pode até ser feita com alimentos caseiros, porém a ração é a única maneira de assegurar que seu pet está recebendo todos os nutrientes necessários para seu desenvolvimento e funcionamento do próprio corpo.

Existem rações específicas para as características de cada animal (se ele é filhote, adulto ou idoso, se é de grande, médio ou pequeno porte, se tem algum problema de saúde, etc.) e no fim, todas proporcionam uma refeição completa com proteínas, vitaminas, carboidratos, gorduras e sais minerais.

Além disso, quando os cachorros mastigam a ração o atrito faz com que eles acabem limpando um pouco os dentes, ajudando a prevenir problemas como tártaro.

Hora da refeição

É comum os cães comerem o que você servir, seja muito ou pouco. Por isso, você é o responsável por determinar essa quantidade visando a nutrição ideal para ele, sem ganho de peso excessivo.

Sirva a quantidade adequada, assim você evita um mal costume e a possibilidade de problemas advindos da obesidade.

Ok, comida servida e… seu animal já está com fome de novo? Fique tranquilo, os cachorros são conhecidos por serem gulosos. O melhor caminho é dividir a oferta de comida algumas vezes ao dia. Quando ele é filhote, você pode começar oferecendo a ração quatro vezes ao dia. Conforme o animal for crescendo, diminua gradualmente até chegar em duas vezes ao dia.

Avalie também o comportamento do seu pet. Se ele for muito ativo e agitado, você pode disponibilizar um pouco mais de alimento, se ele for muito calmo e preguiçoso, um pouco menos. Tente manter o escore corporal adequado para o seu animal. Para avaliar isso, observe o corpo do seu cachorro.

No escore ideal, você não verá de forma tão aparente os ossos das costelas, coluna e bacia do bichinho. Quando tocá-lo, você sentirá fina camada de gordura em cima das costelas. Além disso, o cachorro terá cintura e curva abdominal marcadas. Caso as dúvidas persistam, procure um veterinário.

Lembre-se: após seu dog chegar ao fim da refeição, é importante realizar a limpeza do comedouro para evitar a proliferação de fungos, bactérias e outros patógenos no recipiente.

Riscos de fugir da dieta

“Ah, mas vai comer ração todo dia?” É, muita gente acredita que os bichinhos sofrem por comer a mesma coisa diariamente, mas não é bem assim. Pesquisas mostram que os pets adoram uma boa ração e a aceitação é ainda maior para produtos premium e super premium.

Para acalmar o coração dos donos que ficam tristes em oferecer sempre a mesma coisa: dentre os sentidos do cachorro, o paladar é o menos aguçado.

Assim como nós, eles são capazes de distinguir quatro sabores: doce, salgado, azedo e amargo. Entretanto, enquanto temos cerca de 9 mil papilas gustativas, os cães possuem somente 1700.

Ou seja, elimine a ideia de que aquilo que é bom para você é bom para o pet. Há uma extensa lista de alimentos que fazem mal, intoxicam, causam doenças e desencadeiam alergias nos pets. Isso se deve ao fato deles não sintetizarem as mesmas enzimas digestivas que nós e, com isso, não conseguem metabolizar muitas das substâncias contidas nas nossas refeições.

Alguns alimentos proibidos para cachorros são: chocolate, uva, nozes e amêndoas; alho, cebola, doces, abacate.

Em contrapartida, banana, brócolis, carne cozida sem tempero, cenoura, maçã e manteiga de amendoim são alguns exemplos de comidas que podem ser introduzidas para variar o cardápio, mas sem deixar os produtos feitos especialmente para eles de lado.

Se no final você sentir que a ração não é o bastante, existe a possibilidade de oferecer uma alimentação totalmente in natura para o seu cão. Essa alternativa exige o dobro do cuidado e é imprescindível conversar com um veterinário especialista para que ele possa estabelecer uma dieta balanceada, algo que na prática é muito difícil.